O aporte realizado e a tecnologia da empresa foram tema de matéria da Revista Exame na quinta-feira, 28 de setembro.
Em agosto, a paulista OXI Ambiental ingressou no Fundo INSEED FIMA, iniciativa do BNDES voltada para pequenos negócios de base tecnológica que apresentam soluções aplicadas ao meio ambiente. “Vamos usar esse dinheiro para estruturar melhor o negócio e buscar clientes maiores, com os quais não tínhamos condições de trabalhar antes”, afirma um dos fundadores, o químico Juliano Andrade, para a Exame.
Fundada em 2011, a empresa paulista atua na descontaminação de áreas poluídas. O tratamento é feito no próprio local, por meio de processos oxidativos avançados, o que torna o procedimento mais rápido, barato e limpo. Já que, geralmente, as empresas que trabalham com essa prática levam o solo afetado para aterros. O sistema consiste na elaboração de um diagnóstico que detecta quais são os poluentes presentes na superfície e no posterior desenvolvimento de uma solução química para ser aplicada na contaminação. A ideia é que a reação química resulte em uma molécula atóxica, como água ou gás carbônico.
“A OXI tem um histórico de pesquisa, tecnologia e inovação muito significativo no segmento de contaminantes complexos”, aponta Alexandre Alves, diretor da Inseed – gestora responsável por prospectar e oferecer suporte às empresas do FIMA. “Os licenciamentos ambientais para as novas construções ou mesmo para aquelas já instaladas demandam que o local seja verificado quanto à presença de contaminantes, tratado de forma adequada e depois monitorado. Esse tratamento não é trivial. Então, o que chamou atenção na OXI foi o domínio de uma tecnologia inovadora que envolve técnicas e processos oxidativos avançados, tanto na produção dos insumos quanto no método de aplicação, o que assegura uma remediação completa do terreno”, conclui Alexandre.
Confira a matéria na íntegra.
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