Matéria do Projeto Draft aborda quais foram as mudanças do ecossistema de inovação ao longo do período de desenvolvimento do Fundo, co-gerido pela INSEED.
Em 2017, o BNDES cria o primeiro grande fundo brasileiro voltado para empresas early stage no Brasil, o Fundo Criatec. “Antes disso, as empresas nascentes não tinham nenhum apoio e era comum que o conhecimento gerado da pesquisa científica ficasse restrito ao ambiente acadêmico”, conta Gustavo Junqueira, General Partner da Inseed Investimentos.
Com 80 milhões de reais do BNDES e 20 milhões de reais vindos do BNB, o Fundo investiu em 36 empresas, sendo que 15 já foram vendidas e as outras 21 companhias restantes faturaram juntas 170 milhões de reais em 2016 – 10 vezes mais do que em 2008, quando foram iniciados os aportes. De lá para cá, o Fundo ganhou mais duas novas edições pelo BNDES: o Criatec 2 em 2013 e o Criatec 3, tambpem gerido pela Inseed, em 2016.
Atualmente, segundo levantado do Centro de Estudos de Private Equity da FGV, são 40 aceleradoras no país. Dezenas de corporações criaram programas para aproximação de startups. E mais de 7.000 investidores anjo, de acordo com a Anjos do Brasil, aportam recursos em startups. Para Junqueira, “esta rápida e consistente evolução na base da pirâmide do capitalismo brasileiro facilita e alavanca o capital empreendedor. Hoje, investimos em empreendedores mais preparados, que receberam mais apoio em seu desenvolvimento, e com maior capacidade de realização”.