Preâmbulo Tech, empresa líder do segmento de softwares jurídicos completou 32 anos e recebeu investimento do Fundo Criatec 3 em outubro de 2020.
Press Release – Com 32 anos recém-completos, a Preâmbulo Tech não pode ser chamada de “startup”, porém é líder no setor de software jurídico no Brasil. Ou seja, tem a tecnologia como base principal na evolução de seus produtos e serviços. Por conta do histórico e de todo o potencial de crescimento, a KPTL, maior gestora de fundos de venture capital dedicados à inovação com recursos domiciliados no Brasil, acaba de anunciar investimento inicial de R$ 3 milhões na Lawtech curitibana, podendo alcançar até R$ 10 milhões em próximas rodadas.
Consolidada no universo jurídico brasileiro, os números da Preâmbulo Tech impressionam. Já são mais de 6 mil escritórios de advocacia atendidos e 1.000 departamentos jurídicos, totalizando mais de 25 mil usuários dos sistemas. “É tudo pensado no advogado, um nicho de mercado bem definido. Isso faz com que esse produto seja bem adequado aos profissionais do Direito. Porém, apesar das três décadas de vida, é uma empresa que segue inovando”, afirma o CEO Maurício Kavinski.
Toda essa bagagem e o ar mais sério do Direito podem fazer a Preâmbulo Tech parecer tradicional ou até mesmo antiquada. Mas não é nada disso: a empresa conjuga respaldo e confiança com inovação para o segmento da advocacia moderna, que precisa de cada vez mais componentes de tecnologia para a gestão jurídica. Assim, a Preâmbulo cumpre todos os pré-requisitos para receber o aporte do Fundo Criatec 3, gerido pela KPTL, com recursos de grandes cotistas, como o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).
Para Eduardo Sperling, Head do Criatec 3 na KPTL, a empresa encantou pelos resultados e pelo enorme potencial do universo jurídico no Brasil. “O Brasil possui, atualmente, 1,2 milhão de advogados espalhados em cerca de 100 mil escritórios. E a tendência é aumentar já que a graduação em Direito é a que possui o maior número de alunos no Brasil. Esse é um ecossistema promissor”, acredita Sperling.
Principal produto, o Preâmbulo CPJ-3C responde por quase 75% do faturamento da casa, sendo um dos softwares de gestão jurídica mais conhecidos pelo mercado de escritórios de advocacia em todo o País. O CPJ é uma solução completa de Enterprise Resource Planning (ERP) para esse tipo de negócio e envolve módulo completo de gestão financeira integrado ao processual, gerador de documentos, gerenciador de fluxo das tarefas do sistema e possibilidade de instalação em ambiente cloud ou on-premises. Outro sistema voltado a escritórios de recuperação de crédito é o CPJ-Cobrança que é um sistema com módulos de negociação de dívida e chatbot para negociação automática. Outra parte considerável da receita vem da venda de serviços de assessoria e implementação do software.
Fundador e atual CTO da companhia, Hamilton Andreatta têm formação em Matemática e Análise de Sistemas e responde por toda a evolução dos produtos. “Hoje toda nossa solução está na ‘nuvem’, e conseguimos atender escritórios pequenos, com 3 advogados, ou imensos, com até 1 mil usuários. O produto foi otimizado para grande volume de dados e alta disponibilidade.
“Conseguimos dar uma dinâmica nova aos escritórios. Com o workflow e inteligência artificial conseguimos fazer o sistema empurrar o processo, e não mais o advogado. Agora ele faz a tarefa e passa adiante. A operação ficou muito mais simples. O sistema começa a distribuir a tarefa de forma automática e mais versátil. Temos um aumento de produtividade de cerca de 30%”, relata Kavinski. De acordo com ele, o sistema não gera desemprego. “Temos observado que escritórios têm crescido bastante, já que essas pessoas estão sendo alocadas em outras áreas”, acrescenta.
O novo investimento será revertido no desenvolvimento de novos produtos que agreguem valor aos sistemas principais e do aumento da força comercial. “Acreditamos que aumentaremos a receita recorrente mensal através do aumento da base de clientes”, explica Kavinski.
Há 6 anos sócio e CEO da Preâmbulo, Maurício Kavinski é membro da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), já foi gerente de departamento jurídico de uma grande empresa e diretor da área de tecnologia de um escritório de advocacia. Além de Kavinski e Andreatta, a Preâmbulo é administrada por outras duas diretoras, Andréia Cristina responde pela parte de Comercial e Marketing e Heloísa Costa gerencia a operação dos produtos.