Fundo busca tecnologias voltadas para o agronegócio

O FIP INSEED FIMA procura empresas nascentes com tecnologia forte aplicada ao meio ambiente  para aportar capital, gestão e estratégia.

Tbit 2
Software de análise de sementes do GroundEye, desenvolvido pela Tbit.

A coluna da INSEED Investimentos no mês de julho na revista Ecológico destacou o mercado de tecnologia voltada para o agronegócio.  A matéria fala sobre como empresas deste nicho estão acelerando a performance do agronegócio brasileiro ao unir inovação e sustentabilidade.

Um dos exemplos é a Tbit, nascida na Universidade Federal de Lavras (UFLA). A companhia conta com uma plataforma que alia hardware e software na análise de sementes, substituindo o método manual pelo digital. “A tecnologia traz mais agilidade, confiabilidade, precisão e padronização ao processo. Auxiliando na geração de sementes, grãos e plântulas de melhor qualidade e contribuindo para a solução do desafio da segurança alimentar, uma preocupação global”, reforça Igor Chalfoun, diretor da Tbit, para a Ecológico.

A ferramenta da Tbit chamou a atenção da INSEED e a startup foi investida pelo Fundo INSEED FIMA (Fundo de Inovação em Meio Ambiente) – iniciativa do BNDES – em 2014. “O objetivo deste fundo de investimento é selecionar empresas nascentes do setor de tecnologias limpas, que apostem no desenvolvimento de uma economia de baixo impacto ambiental ou que criem inovações para favorecer o desenvolvimento de ciclos produtivos sustentáveis”, aponta Alexandre Alves, diretor da INSEED, gestora do Fundo.

João Pirola, gerente de Prospecção da INSEED, detalha os perfis procurados pelo FIMA no setor de agronegócio. “Uma área que temos grande interesse para investir são as empresas ligadas a recomendação de manejo dentro do ambiente produtivo. Ou seja, negócios com soluções ligadas a inteligência artificial e que consigam, por exemplo, através de um sistema integrado, coletar diversos dados variáveis como clima, característica de solo, histórico de produtividade e nível de contaminação. E, assim, gerar automaticamente, a partir de algoritmos sofisticados, recomendação de manejo de campo. Direcionando para os responsáveis o que fazer: onde monitorar pragas, quais produtos aplicar, em quais quantidades e onde”, explica.

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