Reunião na capital mineira marca início oficial dos trabalhos do Criatec 3

O evento contou com participação da equipe INSEED e de representantes dos bancos, agências de fomento e corporações ligadas ao Fundo, que já aportou mais capital do que o previsto.

Foto: ©Bruna Brandao

Nesta quarta-feira (18/05) a sede do BDMG (Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais), em Belo Horizonte, recebeu a primeira reunião de trabalho do Fundo Criatec 3. O objetivo principal do encontro foi a apresentação de oportunidades para os cotistas do Fundo.

O programa Criatec foi criado em 2007 pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e nesta terceira edição conseguiu ampliar o limite de capital comprometido de R$ 220 milhões para R$ 230 milhões, fato inédito para Fundos deste segmento. Gerido pela INSEED, o Fundo tem como investidores, além do próprio BNDES, mais dez organizações: Afeam (Agência de Fomento do Estado do Amazonas); Banco Alfa; Badesul (Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul); Bandes (Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo), BDMG, BNB (Banco do Nordeste); BRDE (Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul); Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais); Fomento Paraná (Agência de Fomento do Estado do Paraná) e Valid S/A.

Durante sua apresentação no evento, Gustavo Junqueira, diretor da INSEED, apontou que um dos principais objetivos da gestora é atuar na consolidação de uma cultura de investimento em empresas nascentes no país. “Atuamos intensamente em Cultura e Educação – que é o grande gargalo na área de capital semente no Brasil – para que o pequeno empresário possa considerar o capital empreendedor uma forma de alavancar o crescimento do negócio”, explanou Junqueira.

Também nessa linha, o gerente de Capital Empreendedor do BNDES, Filipe Borsato, acredita que a expansão desse modelo de investimento é uma questão de amadurecimento, mas que isso fatalmente vai acontecer a partir de fatores como casos de sucesso, reconhecimento do intraempreendedorismo pelas empresas e permeação da cultura empreendedora nas instituições de ensino. “É preciso que as universidades tenham uma postura mais pró-empreendedorismo e pró-inovação. É algo que naturalmente vem acontecendo, muito a partir de exemplos internacionais”, analisou.

O BNDES também esclareceu que tem como perspectiva continuar investindo em iniciativas como o Criatec 3, mas que espera que com o amadurecimento do mercado e cultura brasileiros, a iniciativa privada, mais confiante sobre os retornos de investimentos desse tipo, assuma papel cada vez mais protagonista no Capital Empreendedor. E ainda tranquilizou a todos de que apesar das recentes mudanças no governo federal, a equipe que gere do Programa Criatec permanece a mesma.

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